domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ele e somente ele

Sobre mães e filhos dizem-se muitas coisas. Uma delas é que toda mãe acha seu filho lindo. Eu não fujo à regra. Acho meu filho lindo, inteligente, carinhoso,embora enxergue algumas coisas nele das quais não gosto e as atribuo à genética. Talvez fisicamente ele seja mesmo muito parecido comigo, mas infelizmente traz algumas manias e peculiaridades herdadas do outro lado, o paterno.

Isto à parte, tenho o hábito de contemplá-lo. Faço isto desde o dia em que ele chegou da maternidade. Considero Daniel Vinícius meu maior alumbramento. Gosto de vê-lo dormindo, com as mãozinhas juntas sob o rosto, como se estivesse em oração. Encosto meu nariz na sua boca só pra sentir seu hálito e sua respiração. Às vezes chego a chorar. Não sei bem por quê. Acho que de emoção. Ou então por amá-lo tanto, como nunca achei possível alguém amar. Talvez por medo... medo de não poder protegê-lo para sempre de tudo e de todos, porque essa é minha vontade.

Não há coisa melhor que sentir o calor daquele corpinho magrelo, enroscando-se no meu. Sentir seu cabelo liso e preto entre meus dedos. E ouvi-lo pedindo, quase adormecendo: "Mãe, faz carinho, me alise..."

Perdão... não dá mais para continaur... as lágrimas me embaçam a visão...

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