segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O adeus do fenômeno

Assisto, desde ontem, às reportagens sobre o encerramento da carreira de Ronaldo. Realmente, um grande jogador. Não há como negar seu talento. Só não gostei do que ele falou sobre a torcida do Corínthians. Ele afirmou que não há nenhuma torcida mais apaixonada, mais entregue. Como não? Toda torcida é apaixonada. A do Corínthians é fanática, o que é muito diferente. Será que ele é tão volúvel assim que esqueceu as declarações de amor eterno que outrora fez ao Flamengo? Será que a  torcida do Flamengo, maior do Brasil, não é apaixonda? Será que ele desconhece que o Fla joga em casa em qualquer lugar do Brasil? E vascaínos, tricolores, botafoguenses, atleticanos também são apaixonados. Corintiano não é apaixonado; é fanático. E fanatismo nunca foi virtude em segmento algum da vida.

Como já disse Fernando Pessoa, grande poeta da Língua Portuguesa:

"Sou pelo combate, sempre e em toda parte, dos três assassinos: a ignorância, o fanatismo e a tirania."

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